19 junho 2008

não te farei nenhuma pergunta embora precisasse não para te definir ou para te compreender, não preciso saber de onde vens assim como para me definires ou me compreenderes não precisas de nenhum dado concreto mas eu não te defino nem te compreendo, apenas sei que chegaste e que esta tua chegada modificará em mim todas as coisas que se tornaram suaves, todas as cordialidades ou amenidades que construí nesse tempo de absoluta sede. ansiava por ti como quem anseia pela salvação ou pela perdição porque qualquer coisa poderia me salvar desta imobilidade que me devasta por dentro. te direi apenas para sobreviver. já não quero mais sobreviver já não quero apenas ir adiante, é preciso que qualquer coisa abata esta letargia porque já não admiro precariedades por que não sei o que digo nem o que sinto(...)

digo isso porque sei que você não vai escutar, porque tenho medo que de alguma forma você me ouça gritando, por isso uso eufemismos, pra que você uma hora dessas encoste a mão no meu rosto como se inconscientemente quisesse um sorriso . e eu sempre sorrio.

2 comentários:

Anônimo disse...

"..repetindo juntos que éramos todos amor da cabeça ao pé..."

o amor é tudo isso!

Unknown disse...

Primeira vez que não me senti perdida.
Sei que me entende e me sinto feliz por vc(L)