28 janeiro 2010

ressaca moral. só vim dar despedida

24 janeiro 2010

shine on me baby, 'cause it's raining in my heart

16 janeiro 2010

cantamos sem perceber as nossas próprias vidas, paixões em comum, o mesmo cigarro, o mesmo álcool no corpo e a mesma esperança burra pré-adulta. a política dela e a minha tropicália. mestre jorge ben tocava no fundo de nós.

14 janeiro 2010

nos distanciamos por muitos motivos, por angústia, talvez. também por coisas que não conseguimos, na época, dar nomes, por excesso de amor ( perdoe os excessos ), pelas escolhas tão distintas, ou pela falta de coragem mesmo. mas hoje lembrei de ti com tanto carinho, da tua vida tão tua, das tuas não-músicas, tuas dancinhas engraçadas e também das nossas milhões de noites baseadas em vodca barata, em que te confessava amores passados e chorava no teu ombro enquanto você me dizia que a vida era assim mesmo e que era melhor chorar agora do que depois pensar naquela expressão que teimo em usar até hoje: e se.
e se você nunca tivesse me encontrado, e se nossos amigos tivessem continuado iguais, e se não tivéssemos começado a usar drogas, e se eu não sentisse saudade, e se não tivéssemos deixado nada fugir, e se eu tentasse mais, se você não fosse tão racional e eu não chorasse tanto, e se eu tivesse encontrado o amor da minha vida antes de tudo virar quase nada, e se eu parasse de fumar, se eu te ligasse pedindo salvação. e se.
apesar da pieguisse e dos trejeitos, vivemos nossa melhor fase. os amigos são profundos e trazem diariamente a felicidade que havíamos desistido de achar. os bares estão quase sempre cheios de nós, e rimos alto sempre que lembramos de dias comuns de anos atrás, passeios bairrísticos, pais de amigos, a casa tão querida dos amigos. sou minha prória testemunha do amor que tenho. a tristeza, meu querido, sempre vai embora em dias assim.