04 junho 2013

minha mente é natureza duvidosa
 refina apenas
 cinzas de cigarro.
inútil,
transborda em lixo
poético.
transforma em torpe lucidez
as esquisitices
que o amor produz.
eu também não vejo
alarde
não morro
nem
nada.
movendo-me em verdade,
os tremores avançam.
vejo -
sou eu,
descompassada,
sóbria em desejos
tomada por silêncios
de múltiplos
espíritos,
quem vos fala:

clareio
esvazio

 asseguro.
essa haste
se rompeu