mas sempre me pergunto por que, raios, a gente tem que partir. Voltar, depois, quase impossível
e me perguntei todas as madrugadas em que a gente tocou no assunto, até que ponto isso iria? me lembrei tanto de uma frase antiga que costumava ler sem nunca fazer sentido e que de repente aquilo era meu mundo, você trancafiado e negado e obscuro e real ali dentro das minhas perguntas, ali naquela frase. chorei essa noite.me perdi tanto esses dias em que tentei fingir não
ser eu; porque você não aguenta essa nossa liberdade em relação aos silêncios. me dói tanto essa sua partida, esse seu impulso de vida, vem cá..quem sabe um café, um trago a mais, um dia, uma vida, porra, eu não sei o que fazer, não sei como lidar com os números e as combinações azuis e vermelhas e a relação que essas cores têm em comum,e as discussões sobre como tudo isso faz parte de uma só concepção ( somos nós em algum lugar ). porque você sabe que dói, porque você sabe que o amor devia ser mais bonito que isso, mentira, o amor é bonito e é azulzinho. é porque tudo isso anda trágico demais, excessivo, burro.
5 comentários:
E diz: “O senhor sabe o que o silêncio é? É a gente mesmo, demais.”
o amor é sempre bonito.
"Qualquer amor - até aqueles que a gente inventa - merece nossa total indulgência, porque quem costuma estragar tudo, caríssimos, somos nós."
(martha medeiros)
I had a nightmare
I lived in a little town
where little dreams were broken
and words were seldom spoken
there's a monster in my room and we discussed movies over coffee
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