13 maio 2013

I

confio nas distrações da
noite,
vejo uma estrela
     penso estrela

...
.......

...............................

II

- refuto a verdade absoluta do meu
corpo
e flutuo
nas frestas
  da memória da pele -
no coração de Antares 
minha eterna
obsessão:

num rio que não se move,
tu te encontras exatamente
no mesmo lugar -
ignoras teu peito que
GRITA;

 III

no teu mais singelo ato,
nos trejeitos mais comuns de sua natureza (fuma cigarros com inegável charme),
nada em mim
pode dizer
a grandeza deste fato - consumado, destinado, mil vezes incansável -
já não existe em mim a palavra esquecimento.

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