04 junho 2009

quando entramos no carro eu meio que sabia que todas as coisas iam começar a rodar. você perguntou se eu estava feliz e eu me lembrei de quando fechei os olhos e gritei por salvação ( she looks like the real thing, she taste like the real thing ), mas não ali, não com você, embora esse fosse meu desejo. eu sorri e disse que sim, que estava feliz.
já faz algum tempo e eu queria te ligar e dizer que não, que a noite anterior tava tão engasgada aqui dentro que eu não pude dizer que amor não tem nada a ver com felicidade, não pra nós

4 comentários:

O AUTOR disse...

mas esse é o processo da escrita, pode editar, mas não pode apagar o que foi escrito, mesmo os ruins (menos os muitos ruins), devem permancer, a gente não pode fugir do sentimento de vergonha, deve-se sentir plenamente o amor, o ódio, a vergonha e o orgulho, me arrependo muito de muita coisa que escrevi e apaguei, e mesmo de muita coisa que escrevi e deixei, mas o importante é ser sincero consigo mesmo, se tu escreveu, provavelmente era aquilo que tu quis dizer, o leitor deve entender que o ser humano é fases, tu odeio uma pessoa agora mas amanhã talvez não... enfim, divaguei muito aqui. Aliás, sou Pedro, prazer.

O AUTOR disse...

é por isso que tem que ser visceral, pra doer de uma só e ficar só aquela cicatriz que a gente tem orgulho exposta.
Como vai, Hannah? (belo palíndromo)

O AUTOR disse...

Apesar dos apesares, tudo corre bem aqui comigo.
E aí, conte-me de ti.

O AUTOR disse...

Pedro Doinel, amor da cabeça aos pés, professor de ingles, amante das artes, paulista até a medula, overthinker e sem rumo.
E agora, que hacemos?